
É muito comum existirem receios e dúvidas sobre o convívio entre os cães e os bebés… Afinal, estes nossos amigos de quatro patas estão habituados a ser o centro das atenções e a ter muito protagonismo em casa. Mas de repente aparece um novo ser pequenino, que lhes vem roubar o protagonismo e a atenção… Como gerir esta situação? Sabemos que é uma questão que preocupa muitos casais, mas também sabemos que existem dicas para facilitar esta relação.
1. Habituar animal ao cheiro do bebé
Antes de o bebé chegar a casa, é muito importante que o seu amigo de quatro patas já lhe conheça o cheiro. O olfato é um sentido muito importante para os cães e os novos cheiros despertam sempre muita curiosidade e alguma desconfiança. Assim sendo, o ideal é as primeiras roupinhas do bebé sejam mostradas ao cão para que eles as cheire, ainda antes do bebé sair da maternidade. Desta forma, quando o bebé chegar a casa, a surpresa não vai ser tão grande. O seu animal vai sentir um odor conhecido e não vai estranhar tanto uma nova presença em casa.
2. Primeiro contacto
O primeiro contacto é sempre muito importante. Ao chegar da maternidade, a mãe deve entrar primeiro em casa, sozinha, enquanto o pai espera um pouco com o bebé do lado de fora. Os cães sentem muito a ausência dos donos (não se pode esquecer que o cão também a considera uma mãe!) e convém que ele tenha muita atenção neste reencontro, o que não pode acontecer se a mãe entrar em casa com o bebé. Depois de dar uma boa dose de mimo ao seu amigo de quatro patas, deve deixar o bebé entrar com o pai. Aqui, o animal pode ter reações diversas (pode ficar feliz, ciumento, pode ladrar…). No caso de ele ladrar ou apresentar sinais de ciúmes, deve evitar movimentos bruscos ou repreender o animal. Proteja o bebé, claro, mas mantenha a calma. Com o tempo, o animal vai aceitar e acarinhar o bebé.
3. Mantenha as rotinas
Depois do bebé chegar, evite ao máximo alterar as rotinas do seu animal. Claro que há sempre que ter alguns cuidados, mas evite ao máximo barrar acesso a divisões da casa a que o animal tinha acesso ou, por exemplo, fechar o animal na rua ao longo de grandes períodos de tempo. Desde que o animal esteja devidamente vacinado e desparasitado, o contacto entre os dois pode ser muito saudável e benéfico para ambos. Rapidamente se vão tornar em melhores e inseparáveis amigos!
4. Vigiar sempre
Por mais confiança que tenha no seu animal e saiba que ele não faz mal ao bebé, não os deixe sozinhos. Por vezes brincadeiras inofensivas podem magoar, já para não falar que um cão de porte grande por ter mais de 40 quilos… Deixe que eles criem laços e brinquem juntos, mas sempre sobre vigilância. E não nos podemos esquecer as crianças com cerca de dois anos, que ainda não distinguem o bem do mal, podem fazer verdadeiras travessuras aos animais! Por isso, para que ambos fiquem protegidos, a vigilância é essencial.
5. Reforço positivo
Reforço positivo, sempre! É mesmo muito importante que a educação que dá aos animais seja assente em reforço positivo, e este momento não é exceção. Em vez de repreender o seu cão, dê-lhe muitos mimos cada vez que ele demonstra carinho e bom comportamento junto de bebé.