Pois é meninas na quarta feira estáva optima, fresquinha que nem uma alface a combinar com o meu marido um jantar fora na sexta, de repente comecei com moinhas, tava sempre incomodada, chequei a uma altura que só estava bem na casa de banho, cerca da 1h da manha quando fui á casa de banho tinha um bocadinho de sangue, fui logo para o hospital, mas quando cheguei lá as contrações pararam, como estava igual á minha ultima consulta pediram para eu vir para casa, (uma vez que era de noite, senão ia passear).
No hospital comecei a sentir a perna esquerda dormente e o pé, ele deve-se ter posto em cima do nervo e não deixava que funcionasse bem.
Passei uma noite horrivel, cheia de dores... na perna, sabia que vinha uma contração quando o pé começava a doer, pedi ao Carlos para ele me cortar a perna mas sem efeito. Tentei aguentar em casa o mais possível, porque estar assim em casa ou no hospital optei por esperar aqui.
07h00 de dia 21 de Agosto já não aguentava mais, levantei-me, fui ao banho e lá fui eu para o hospital, quando cheguei lá fizeram-me o toque e já estava com 3 dedos de dilatação, como tinha perdido liquido de manha e continuava a perder algum mandaram-me logo para cima.
Cercas das 09h30 levei a epidural e ai amigas só vos digo que foi uma maravilha. Aconselho a toda a gente, passado 5 minutos as minhas dores passaram e apartir dai foi só esperar.
A médica era super querida entao disse-me para eu aproveitar a 1ª dose da epidural que é a mais forte para dormir e eu assim fiz. Dormi muito, o Carlos aproveitava para dormir tb ao meu lado, sentado numa cadeira mas enconstado na minha maca.
A dilatação estava a evoluir bastante bem e eu aguentava sempre mais, só me queixava passado cerca de 1h30 depois da epidural ter passado o efeito.
Ás 16h20/30 entra na sala a equipa que ia fazer o meu parto, a enfermeira parteira pediu que me levantasse e tentasse fazer básculas, acelarou bastante.
Depois disso tudo foi muito rápido.
Colocaram as perneiras, prepararam-me e eu fazia toda a força que conseguia e a que não conseguia.
Esta parte é indescritivel, não vos consigo explicar o que se sente...
A certo momento ouço tem cabelinho preto... pensei que estavam a gozar cmg, perguntei se era verdade, quando me disseram que sim fiz tanta tanta força que só parei quando ele estava cá fora. Mesmo que não tivesse vontade de fazer força eu fazia, tudo para ele vir ao mundo mais depressa.
17h11 o Tomás nasceu e foi mravilhoso, tiveram de lhe cortar o cordão ainda dentro de mim porque ele trazia o cordão enrolado ao pescoço, por esse motivo também não chorou logo mal nasceu e eu só perguntava porque é que ele não chora, mas mal ouvi o choro dele, todos os medos acabaram.
Meteram-no no meu colo, e ai sim, ai chorei, ri, foi Mágico...
O Carlos esteve sempre ao meu lado, a dar-me força e a cuidar de mim, ajudou inclusivamente quando eu precisava de fazer força, ajudava a elevar-me. Um super marido.
O Tomás nasceu com 4.430kg e 53cm, de parto normal. É lindo e
perfeitinho.
Desculpem o testamento mas... já sabem como é...
Beijinhos,
Andreia e Tomás
21-08-2008 O dia mais feliz de toda a minha vida
E um beijinho para ti também, pois por este testemunho passas a coragem e determinação que tem de se ter no momento do parto para que os nossos bébés nasçam bem. Obrigada pela força que transmites, pois para mim é importante sentir isso em alguém que acabou de ser mãe, pois o meu momento também se aproxima e são testemunhos destes que nos dão mais e mais força.
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