Opção: Adoptar. Pensar nisso todos os dias

Mamã o seu acto é de louvar. Só esse acto mostra a pessoa bondosa que é. Se você e o marido concordam acho que devia começar a tratar do assunto. Não tenho grande conhecimento de causa mas sei que são coisas que levam o seu tempo, muita papelada e burocracia, por isso quanto mais cedo iniciar esse processo mais rápido será. Beijocas e Boa Sorte <3

Olá querida....

Se cada mãe biológica decidisse de forma tão convicta adotar uma criança como você parece ter decidido, as estatísticas de Portugal não seriam a vergonha que são.... muitos parabéns por isso.

O facto de estar disposta a adotar uma criança até aos 5 ou 6 anos, independentemente da raça, coloca-a numa posição priviligiada relativamente aos casais adotantes, já que estes, preferencialmente, procuram bebés.

Quanto à criança ser portadora de deficiência, nada a obriga a ir por esse caminho e nem tem que ser condenada por isso. Nem todas as famílias reunem condições, logísticas e emocionais, para assumirem a educação de uma criança portadora de deficiência, seja esta qual for e independentemente do nível de gravidade.

O que tem que fazer é ouvir o seu coração e verbalizar aquilo que ele lhe diz; se sente que não é capaz de assumir uma criança com diferenças, pois bem, seja honesta consigo própria e com a equipa que a irá atender, seja da Segurança Social ou da Santa casa da Misericórdia.

Quanto ao sexo da criança e tendo em conta que só dispõe de um quarto para os filhotes, será mesmo melhor indicar que prefere menino e expor de forma verdadeira as suas razões. Se lhe disserem que só tem um quarto e que isso lhes parece desadequado, argumente que, nas instituições, dificilmente cada menino dispõe de um quarto só para si.

Se a sua intenção de adotar já tiver passado ao nível de certeza, o melhor é dar o primeiro passo, pois este costuma ser um processo um tanto ou quanto demorado. Vá em frente e seja feliz.

Eu também estou certa de querer adotar um filho (tenho 2 biológicos), mas tenho 2 obstáculos:

1º o meu marido não partilha deste meu desejo;

2º As entidades competentes dificilmente me atribuiriam uma criança, pois sou portadora de deficiência (cega total); este facto ainda é um fator de exclusão em muitas matérias. Não importa se sou independente, autónoma, de ter uma profissão a tempo inteiro como qualquer outra pessoa, de ser mãe e esposa.... nada disto interessa quando as mentes estão ainda longe da atualidade.

Se um dia conseguir, ainda tento uma adoção internacional. Aí creio que sim, que será possível. A minha filha já tem 10 anos e o meu bebé tem 21 meses; quando avançar, se de facto tal acontecer, os meus filhotes já serão bem crescidinhos e, portanto, será o momento certo para aumentar a família...

Beijinhos e tudo de bom

...É algo que também já me passou pela cabeça.... mas não é assim tão fácil e não existem assim tantas crianças como dizem, pois muitas delas os pais não "abrem mão" do direito de paternidade. Apesar de as deixarem entregues as instituições eles não assinam os papeis para que tal poça acontecer. Sei disso pela voz de algumas pessoas conhecidas, umas que penaram 3/4/5 anos até conseguirem adotar e outras que se propuseram a adoção e que continuam a aguardar. É um processo, demorado, penoso sim! Mas dito por quem já passou, vale sempre a pena e facilmente se esquecem as amarguras pelas quais se passou.

Boa sorte e felicidades é o que te desejo

Sónia, o que tem que fazer é entrar em contacto com a SS da sue área de residência, pedir para falar com a secção de adoção e quando a tiverem posto em contato, diz que gostariam de adotar. Vão explicar-lhe os procedimentos, de uma forma muito geral, porque o resto é-vos dito na sessão A, uma formação obrigatória e sem a qual nem sequer vos é permitido entregar qualquer documentação. Aliás, é nessa formação que vos dão os formulários que terão que preencher e entregar, juntamente com a outra documentação que facilmente encontra listada na net.
Tudo de bom.

Segundo a Lei, a criança a adoptar tem de ser mais nova que o filho que já tem.

Desculpem mas não resisto a mandar um grande beijinho à Sónia Maria pelas palavras que escreveu!

ElisabeteCruz escreveu:

Segundo a Lei, a criança a adoptar tem de ser mais nova que o filho que já tem.

Onde está isso? parece-me descabido!!