Lamento muito saber disso. Os negativos são murros no estômago!
Chegou a fazer testes para saber se está tudo bem com trombofilias?
Ola bom dia!
Lamento muito pelos negativos! Tive vários e doem mesmo muito. Leve o seu tempo para recuperar, ficar bem e voltar à carga!! Coragem e força!
Joana79, pensamentos positivos, muito amor, carinho e esperança para esse embriãozinho agarrar-se com todas as forças!!
Por aqui tivemos um resultado positivo, beta muito bom segundo a enfermeira e agora aguardamos ansiosamente pela ecografia com muitos medos mas a tentar ter muita esperança e fé neste embriãozinho.
Um beijinho e força para todas! 🙏🏼🍀
Ola bom dia!
Lamento muito pelos negativos! Tive vários e doem mesmo muito. Leve o seu tempo para recuperar, ficar bem e voltar à carga!! Coragem e força!
Joana79, pensamentos positivos, muito amor, carinho e esperança para esse embriãozinho agarrar-se com todas as forças!!
Por aqui tivemos um resultado positivo, beta muito bom segundo a enfermeira e agora aguardamos ansiosamente pela ecografia com muitos medos mas a tentar ter muita esperança e fé neste embriãozinho.
Um beijinho e força para todas! 🙏🏼🍀
Que bom! Antes de mais muitos parabéns e desejo que corra tudo muito bem. Obrigada pelas palavras de carinho💚 esta espera é terrível..mas estou a tentar manter pensamento positivo 🙏
Boa noite
Antes de mais espero que esteja tudo a correr bem convosco!
So para desabafar… por aqui primeira eco as 7 semanas e 1 dia e embrião a medir uma semana atras, tem batimentos cardíacos mas a Dra nem os mediu, alem da vesícula vitelina estar demasiado grande. Confesso que hoje a Dra nao estava nos seus melhores dias, nem nos deu fotos como sempre o faz (mesmo quando as noticias sao as mehores), parecia bastante abalada com algo e ausente…. Mas claro é uma medica muito experiente e ja nos preparou para o pior… enfim!
Espero que quem esta à espera, tenhas melhores notícias! Força e um abraço
Boa noite
Antes de mais espero que esteja tudo a correr bem convosco!
So para desabafar… por aqui primeira eco as 7 semanas e 1 dia e embrião a medir uma semana atras, tem batimentos cardíacos mas a Dra nem os mediu, alem da vesícula vitelina estar demasiado grande. Confesso que hoje a Dra nao estava nos seus melhores dias, nem nos deu fotos como sempre o faz (mesmo quando as noticias sao as mehores), parecia bastante abalada com algo e ausente…. Mas claro é uma medica muito experiente e ja nos preparou para o pior… enfim!
Espero que quem esta à espera, tenhas melhores notícias! Força e um abraço
Olá! Lamento que as notícias não sejam as mais animadoras mas tem de acreditar que ainda pode correr bem, vai correr bem 🙏 . Por aqui as coisas não correram bem, beta negativo. Foi um choque porque não havia razão aparente para correr mal e dois dias antes fiz um teste de urina e apareceu uma linha apesar de muito leve. Foi um falso positivo, nem sabia que era possível. Tinha esperança que com a ovodoacao corresse tudo bem, pois sempre me disseram que o meu corpo estava ótimo, era tudo problema da qualidade dos meus óvulos e ainda assim não resultou 😞 estou muito triste e revoltada, está a ser muito duro.desculpem o desabafo. Um beijo de boa sorte 🙏
Lamento muito as noticias não muito boas de ambas mas vamos acreditar que um dia será possível e vão ter os vossos bebés no colo.
Há mulheres que não é à primeira mas conseguem. Vamos continuar a acreditar. Nunca desistir de acreditar!
Agora é altura de chorar, gritar, desabafar mas depois levantar a cabeça e continuar a tentar.
Boa tarde meninas. Antes de mais um abraço de força a todas as que, tomando a decisão de seguir para ovodoação (decisão difícil), não conseguiram (AINDA) o tão desejado positivo.
Deste lado fiz uma FIV (2 TEC) e com resultados negativos. Aparentemente os meus primeiros embriões eram de boa qualidade, embora também já me tenham explicado inclusive aqui no blog que a qualidade "por fora" por não significar muito. Quando o médico me falou na ovodoação confesso que pensei "porque não?". Mas estava enganada a respeito do procedimento. Imaginava eu que os óvulos, com certa qualidade, já lá estavam congelados à minha espera. Ou seja, que haveria uma certeza quanto à qualidade. Imaginava eu que seria tudo uma questão do(s) embriões se agarrarem ao meu útero. Mas entretanto percebi que estava redondamente enganada. Há todo um processo de procura da dadora que, a seu tempo, fará a estimulação. Imagino que sejamos nós a ter que comprar a medicação para a dadora. Uma vez que a estimulação vai ser feita no momento, não há então qualquer garantia de qualidade dos embriões recolhidos (só sabemos que, sendo uma mulher bem mais jovem, em abstrato dará óvulos de melhor qualidade). Mas não fazemos ideia se a dadora cumpre com a medicação, se faz tudo direitinho, aliás, nem temos certeza se tem uma alimentação saudável, se não fuma, se não bebe... claro que a Clínica pode ter essas dados mas nada nos garante que a dadora tenha dito a verdade. Talvez todas estas dúvidas que me surgiram sejam apenas o meu subconsciente a colocar um entrave a esta solução.
Bom, dos vossos testemunhos percebi ainda outra coisa. Imaginava eu, conforme me disse o médico, que recorrendo a esta solução, as changes de engravidar seriam muito mais elevadas. Não tenho qualquer problema diagnosticado no útero embora o meu marido tenha "esperma preguiçoso". Mas, lendo os vossos testemunhos, percebo que não há qualquer garantia de sucesso.
Portanto fico com a tentação de fazer mais uma tentativa FIV com óvulos próprios e, até lá, tentar manter-me saudável e tomar vitaminas (embora as indicações do médico sejam mínimas).
Houve alguém que tenha tomado a mesma decisão que estou tentada a tomar? Arrependeram-se pelo "tempo" e dinheiro perdidos?
Obrigada
Olá AlexaP, vou resumir o meu percurso n talvez ajude. Efetivamente a decisão de avançar para a ovodoacao foi muito longa e difícil. Eu infelizmente só comecei a tentar engravidar já com 42, a vida não me permitiu antes e já fui tarde. Engravidei naturalmente mas foi não evolutiva. Depois fui para IVI e fiz 3 FIV, nunca tive nenhum embrião. Fecundavam mas não evoluíam. O médico já nem sugeriu mais tratamentos eu é que insisti pelo terceiro. Voltei a engravidar naturalmente em 2022 mas tive de interromper por malformação. Desde o início deste caminho que me questionei sobre a ovodoacao e ao início rejeitava totalmente. Entretanto fui para Os Lusíadas e fiz 3 tratamentos só de estimulação que não resultaram. Só em 2024 resolvemos avançar com a ovodoacao na IVI. Claro que gostava de ser mais nova e de tudo isto ter acontecido mais cedo e em menos tempo, mas não posso dizer que me arrependo de ter tentado tanto com os meus óvulos porque na altura não conseguia tomar outra decisão e avançar pela ovodoacao. Precisava sentir que tentei tudo. Sempre disseram que a solução para mim era a ovodoacao porque fisicamente estava muito bem, mas os óvulos não tinham qualidade devido a idade. Contudo a primeira transferência de ovodoacao não correu bem, um redondo negativo. Também achei que os óvulos da dadora já estavam guardados, mas aqui neste fórum percebi que não era assim. Apenas a probabilidade é muito maior. Tive todas essas dúvidas de saúde da dadora, comportamentos, etc mas não dá para controlar. Confiei na clínica que dizem que fazem análises no dia da recolha dos óvulos e esperei pelo melhor. Mas afinal o caminho não era assim tão simples como diziam. Percebo perfeitamente as tuas dúvidas, mas depende se ja consegues avançar para a ovodoacao, se essa parte está resolvida dentro de ti, é claro também pesa a idade e disponibilidade financeira para continuar a tentar. Eu já tenho 45 e é o que mais me pesa, não ter podido tentar antes…interessa estares bem com a tua decisão e sentir que se tentou o que se podia.
Espero que corra tudo bem 🙏
Olá Joana 79.
Entre ontem e hoje li toda a tua história ao longo das mensagens. Acompanhei todos os teus medos, angústias, receios, expectativas e desilusões. Ontem ainda li parte da tua história ao meu marido. Revejo-me totalmente na tua história. Infelizmente tinha um útero miomatoso... sempre dediquei a minha vida aos outros e deixei-me para último lugar. Bom, quando abri os olhos estava com 40 anos. Fiz uma embolização uterina e a partir daí foi tentar engravidar. Já corri N médicos, N exames, N análises. Chega a um ponto que estamos exaustas. Vi na FIV uma esperança. Depositei uma enorme esperança na primeira TEC e tive um redondo negativo também. A esperança não era tão grande na 2.ª TEC e lá veio o segundo negativo. Eu compreendo que a ovodoação seja uma solução adequada para mim pois aparentemente "estou ótima" o meu problema é a idade e a qualidade dos óvulos. Mas pelas vossas histórias vejo que a ovodoação não é assim "um mar de rosas". Quando me falaram disso imaginei "ok, só custa a decisão de avançar mas o resultado deve ser garantido... os melhores óvulos estão lá à minha espera por isso é só colocar". Esqueçam! Pelas vossas histórias vejo que o percurso é doloroso, talvez ainda mais que na própria FIV. A quantidade de exames que fizeram! A quantidade de dadoras que se encontram mas afinal há este e aquele problema! Enfim, nada é garantido só mesmo o nosso sofrimento ao longo do percurso.
Por isso é que acho que não estou ainda preparada para a doação. Tenho aquela esperança lá no fundo (ingénua talvez) que me diz "tenta outra FIV com óvulos teus. Até janeiro foca-te numa boa alimentação e em vitaminas para melhorar os óvulos (já percebi que não é assim tão simples)". Mas tenho receio que o médico já não acredite nessa hipótese e me diga ok só para me satisfazer. Daí surge todo um conjunto de dúvidas... será que não me indica vitaminas porque quer é avançar para a doação? Será que implantam mesmo o embrião? Será que guardam mesmo todos os meus óvulos? Será que tiram todos os que tenho? Enfim, as últimas noites têm sido de dúvidas absurdas. É mesmo uma sensação de estar perdida!
Ainda vos coloco outra questão, pf.
Quando fazemos a transferência de óvulos próprios, só temos indicação sobre a morfologia dos nossos embriões? Ou seja, segundo percebi, a parte exterior. Ou seja, antes da transferência não fazem qualquer biopsia genética ao embrião? Ou seja, não conseguem ver o seu interior?
Será assim?
Se assim for, quando me dizem que os óvulos são bons ou muito bons, afinal não será assim tão relevante porque não estão a ver o seu interior.
Olá
Pelo que percebo, a clinica não faz biopsia de todos os embriões, somente em casos excecionais. Primeiro porque fica muito mais caro para o cliente e segundo, porque pode correr o risco de "comprometer" o embrião.
O que o meu médico me disse é que o óvulo e o embrião são muito sensíveis e quanto menos intervenções houver, melhor. Por isso, é sempre preferência haver punções e recolhas a fresco, bem como transferência. Quando são congelados, há sempre uma hipótese de comprometer a qualidade e não resistir.
Quando mais "natural" for cada passo do processo, melhor as probabilidades.
Conheço uma pessoa que congelou óvulos aos 30 anos, com a promessa de que poderia atrasar a maternidade e quando decidiu ser mais, uns bons anos mais tarde, nenhum óvulo resistiu o processo de descongelamento e ficou sem nenhum.
Ainda vos coloco outra questão, pf.
Quando fazemos a transferência de óvulos próprios, só temos indicação sobre a morfologia dos nossos embriões? Ou seja, segundo percebi, a parte exterior. Ou seja, antes da transferência não fazem qualquer biopsia genética ao embrião? Ou seja, não conseguem ver o seu interior?
Será assim?
Se assim for, quando me dizem que os óvulos são bons ou muito bons, afinal não será assim tão relevante porque não estão a ver o seu interior.
Quando fiz as 3 FIV escolhi o pacote com PGT ( teste genético aos embriões para ver se tem algum problema) mas nunca chegaram a fazer porque não consegui embriões nas FIV. Na verdade o médico já não queria fazer esse terceiro ciclo porque achava que não ia resultar.ficamos sempre com a dívida se realmente escolheram o melhor tratamento para mim. Mas depois decidi parar porque estava a afetar a minha saúde tanta medicação. É possível fazer biópsia ao embrião dependendo da idade. No caso da ovodoacao não fazem porque as dadoras tem menos de 34 anos e a lei não permite. De qualquer modo descobri a semana passada que a ovodoacao não é assim tão garantido (claro que tenho consciência que falamos de natureza e nada é garantido). Se sentes vontade e consegues ter embriões com os teus óvulos talvez seja de tentar, mas nesse caso é importante ouvir os médicos também, pesar as probabilidades e os prós e contras.
Olá Joana 79.
Entre ontem e hoje li toda a tua história ao longo das mensagens. Acompanhei todos os teus medos, angústias, receios, expectativas e desilusões. Ontem ainda li parte da tua história ao meu marido. Revejo-me totalmente na tua história. Infelizmente tinha um útero miomatoso... sempre dediquei a minha vida aos outros e deixei-me para último lugar. Bom, quando abri os olhos estava com 40 anos. Fiz uma embolização uterina e a partir daí foi tentar engravidar. Já corri N médicos, N exames, N análises. Chega a um ponto que estamos exaustas. Vi na FIV uma esperança. Depositei uma enorme esperança na primeira TEC e tive um redondo negativo também. A esperança não era tão grande na 2.ª TEC e lá veio o segundo negativo. Eu compreendo que a ovodoação seja uma solução adequada para mim pois aparentemente "estou ótima" o meu problema é a idade e a qualidade dos óvulos. Mas pelas vossas histórias vejo que a ovodoação não é assim "um mar de rosas". Quando me falaram disso imaginei "ok, só custa a decisão de avançar mas o resultado deve ser garantido... os melhores óvulos estão lá à minha espera por isso é só colocar". Esqueçam! Pelas vossas histórias vejo que o percurso é doloroso, talvez ainda mais que na própria FIV. A quantidade de exames que fizeram! A quantidade de dadoras que se encontram mas afinal há este e aquele problema! Enfim, nada é garantido só mesmo o nosso sofrimento ao longo do percurso.
Por isso é que acho que não estou ainda preparada para a doação. Tenho aquela esperança lá no fundo (ingénua talvez) que me diz "tenta outra FIV com óvulos teus. Até janeiro foca-te numa boa alimentação e em vitaminas para melhorar os óvulos (já percebi que não é assim tão simples)". Mas tenho receio que o médico já não acredite nessa hipótese e me diga ok só para me satisfazer. Daí surge todo um conjunto de dúvidas... será que não me indica vitaminas porque quer é avançar para a doação? Será que implantam mesmo o embrião? Será que guardam mesmo todos os meus óvulos? Será que tiram todos os que tenho? Enfim, as últimas noites têm sido de dúvidas absurdas. É mesmo uma sensação de estar perdida!
Quanto a vitaminas posso dizer que no IVI nunca ligaram a isso nem sugeriram. Entretanto fui seguida em endocrinologista pelo Dr Ricardo Rangel durante cerca de ano e meio e gastei uma fortuna em vitaminas, análise e consultas. Ele dizia que dava para melhorar a reserva e qualidade dos óvulos. Cheguei a tomar mais de 30 cápsulas por dia de diferentes vitaminas e produtos naturais. Cerca de 4 meses depois engravidei naturalmente mas interrompi as 14 semanas devido a trissomia e depois nunca mais engravidei. Só não me arrependo desse dinheiro gasto porque melhorou a minha saúde no geral, intestino etc. quando fui para Os Lusíadas a médica olhou de lado para tudo aquilo e mandou parar. Enfim, vitaminas ajudam a melhorar a nossa saúde e isso é importante para a gravidez.
Ola a todas!
Antes de mais, lamento Joana pelo negativo! 😔 recebe um abraço apertado!
E lamento pelos restantes negativos!
Muito obrigada por todas as mensagens de carinho!
AlexaP por aqui ja tenho um filho de 6 anos, na altura consegui com os meus ovulos mas mesmo assim só conseguimos um embrião, que foi o suficiente! 🙏🏼 passados 3 anos começamos a tentar um irmão para o Miguel e temos estado desde então na luta. Fiz 5 tratamentos com os meus óvulos, foquei-me numa boa alimentação, desporto, mente sã, acupuntura…a verdade é que a reserva ovarica melhorou e tive melhor resposta com ovulos maduros e tinhamos sempre 2 embriões (com qualidade - analisados pelo seu aspeto somente) e so tive gravidezes químicas e outra que não passou das 6 semanas. Depois destas tentativas todas ja nao valia apena continuar a sofrer e a ovodoação surgiu naturalmente, ou seja, o que quero dizer é que não force, se ainda tem o feeling e vontade de tentar com os seus óvulos, então força! Nem que seja mais uma tentativa. Eu nao me arrependo de ter tentado com os meus ovulos.
Agora, realmente a ovodoação nao é garantido e sabem que acredito muito que mesmo dadoras mais novas, podem não significar óvulos de qualidade… toda a gente anda com um estilo de vida alucinante! Ma alimentação, estamos rodeados de substâncias toxicas na comida e bebida, rodeados de plástico… e depois como comentaram não sabemos se dizem a verdade relativamente a álcool e tabaco…
Nos so conseguimos um embrião razoável e ficamos muuuuito desiludidos…
MAS, ja vi muuuuitos casos de sucesso com ovodoação e acho que devemos sim mantet a esperança!
A minha Dra comentou que diferentes homens/espermatozóides podem reagir diferente aos mesmos óvulos, sendo que um da muitos embriões e outro poucos ou nada…
Nos fizemos um programa que nos garantiam 2 embriões, como so tivemos um eles vão tentar com outra dadora. Vamos la ver…
Espero que nao desistam, se conseguirem (monetariamente isto é extremamente duro também 😔), força!!!
Bom dia meninas,
Muito muito muito obrigada pelas vossas respostas e partilhas. Esclareceram algumas das minhas dúvidas! É precisamente isso que penso... Eu ando com imensos cuidados há 5 meses, alimentação, nunca fumei, nunca bebi alcool, deixei de beber café há 5 meses, não como doces nem processados. Enfim, alterei a minha vida. Será que a dadora, jovem, mesmo não tendo estes cuidados naturalmente, vai conseguir óvulos melhores que os meus? Ou seja, a idade menor determina só por si melhor qualidade independentemente de tudo o resto?!
Por outro lado, pensava eu que a doação era quase garantia de sucesso e vejo pelas vossas histórias que não é!
Joana 79 vejo que deu passos iguais ao que eu pretendia dar. Fazer um reforço de vitaminas etc. Meu Deus! 30 comprimidos por dia! Que percurso duro o nosso! Esse é o meu medo de estar a "ateimar" em fazer nova FIV com óvulos meus. Por um lado posso estar a perder tempo e gastar dinheiro numa solução que a médica sabe à partida que não vai resultar. Mas tenho outro medo gigante... insistir em óvulos meus e até resultar mas depois haver algum problema ou malformação no feto. Não me iria perdoar.
Talvez por isso, esta noite dormi melhor sobre o assunto e acho que estou a aceitar melhor a solução da doação de óvulos porque talvez seja a solução que, não sendo fácil, dá mais probabilidade de sucesso e implica menos risco de malformação para o feto.
Ainda assim tenho várias dúvidas que preciso de colocar ao médico (embora tenha receio que ele pense que estou a colocar em dúvida a sua experiência/saber).
Será que, como vocês têm muito mais experiência que eu neste tema, me saberão responder?
1. Em relação à minha FIV com óvulos próprios (2 TEC's com negativo):
a. Se o útero estava perfeito, os meus óvulos eram morfologicamente muito bons, foi apenas a EVENTUAL alteração cromossomica desses meus embriões que determinou que eles não se agarrassem ao útero?
b. Não devia fazer mais exames aos meu útero para perceber se os embriões não agarram por algum problema no útero? Por exemplo paredes do útero muito espessas, etc?
2. Em relação à doação:
c. Antes da estimulação eu só vou saber idade, tipo sanguíneo, algumas características físicas da dadora e vou saber apenas se as análises que fará antes da punção estão ok, certo? Antes de eu dar o ok à escolha da dadora eu saberei logo se existem alterações genéticas certo?
d. Avançando para a doação, a clínica terá o cuidado de escolher uma mulher que tenha características parecidas com as minhas correto? Têm ideia se, correndo tudo bem, o bebé terá mais características da dadora ou minhas?
e. Todo aquele rol de exames que vocês fizem (ERA; KIR, acho que é assim) só são feitos na hipótese de terem uma transferência da dadora negativa?
f. Agora que já fizeram doação, que "pacote" escolheriam? Acho que existem pacotes com 8 óvulos garantidos e pacotes com embriões garantidos. Este último deve ser mais cauteloso não?
g. No pacote de óvulos garantidos, poderá a clínica recorrer a 2 ou 3 dadoras para conseguirem esse número de óvulos?
Muito obrigada pela vossa ajuda meninas. É mesmo muito importante esta partilha de ideias, medos, angústias entre nós. Aqui não temos receio de dizer "tive negativo" porque sabemos que não somos caso único! Um grande beijinho de força a todas.
Bom dia meninas,
Muito muito muito obrigada pelas vossas respostas e partilhas. Esclareceram algumas das minhas dúvidas! É precisamente isso que penso... Eu ando com imensos cuidados há 5 meses, alimentação, nunca fumei, nunca bebi alcool, deixei de beber café há 5 meses, não como doces nem processados. Enfim, alterei a minha vida. Será que a dadora, jovem, mesmo não tendo estes cuidados naturalmente, vai conseguir óvulos melhores que os meus? Ou seja, a idade menor determina só por si melhor qualidade independentemente de tudo o resto?!
Por outro lado, pensava eu que a doação era quase garantia de sucesso e vejo pelas vossas histórias que não é!
Joana 79 vejo que deu passos iguais ao que eu pretendia dar. Fazer um reforço de vitaminas etc. Meu Deus! 30 comprimidos por dia! Que percurso duro o nosso! Esse é o meu medo de estar a "ateimar" em fazer nova FIV com óvulos meus. Por um lado posso estar a perder tempo e gastar dinheiro numa solução que a médica sabe à partida que não vai resultar. Mas tenho outro medo gigante... insistir em óvulos meus e até resultar mas depois haver algum problema ou malformação no feto. Não me iria perdoar.
Talvez por isso, esta noite dormi melhor sobre o assunto e acho que estou a aceitar melhor a solução da doação de óvulos porque talvez seja a solução que, não sendo fácil, dá mais probabilidade de sucesso e implica menos risco de malformação para o feto.
Ainda assim tenho várias dúvidas que preciso de colocar ao médico (embora tenha receio que ele pense que estou a colocar em dúvida a sua experiência/saber).
Será que, como vocês têm muito mais experiência que eu neste tema, me saberão responder?
1. Em relação à minha FIV com óvulos próprios (2 TEC's com negativo):
a. Se o útero estava perfeito, os meus óvulos eram morfologicamente muito bons, foi apenas a EVENTUAL alteração cromossomica desses meus embriões que determinou que eles não se agarrassem ao útero?
b. Não devia fazer mais exames aos meu útero para perceber se os embriões não agarram por algum problema no útero? Por exemplo paredes do útero muito espessas, etc?
2. Em relação à doação:
c. Antes da estimulação eu só vou saber idade, tipo sanguíneo, algumas características físicas da dadora e vou saber apenas se as análises que fará antes da punção estão ok, certo? Antes de eu dar o ok à escolha da dadora eu saberei logo se existem alterações genéticas certo?
d. Avançando para a doação, a clínica terá o cuidado de escolher uma mulher que tenha características parecidas com as minhas correto? Têm ideia se, correndo tudo bem, o bebé terá mais características da dadora ou minhas?
e. Todo aquele rol de exames que vocês fizem (ERA; KIR, acho que é assim) só são feitos na hipótese de terem uma transferência da dadora negativa?
f. Agora que já fizeram doação, que "pacote" escolheriam? Acho que existem pacotes com 8 óvulos garantidos e pacotes com embriões garantidos. Este último deve ser mais cauteloso não?
g. No pacote de óvulos garantidos, poderá a clínica recorrer a 2 ou 3 dadoras para conseguirem esse número de óvulos?
Muito obrigada pela vossa ajuda meninas. É mesmo muito importante esta partilha de ideias, medos, angústias entre nós. Aqui não temos receio de dizer "tive negativo" porque sabemos que não somos caso único! Um grande beijinho de força a todas.
Olá Alexa, as tuas dúvidas são todas muito normais. Aliás tens bastantes e estás atenta a muitas questões, o que é bom. Eu nunca procurei saber assim tanto e acho que perdi tempo, fui-me deparando com as questões. Foi muito difícil tomar a decisão da ovodoacao e achei que seria quase garantido porque me disseram que eu tinha o perfil ideal para esse caminho. Afinal não correu bem e percebi agora que há muitos exames que já podiam ter sido feitos e que as coisas não são assim tão simples.
Em relação a doação posso dizer como foi (está a ser) o meu processo na IVI. No início não me foi proposto qualquer pacote, nem eu me apercebi que existisse (mas existe eu é que não estava atenta). Foi realizado teste genético a dadora e ao meu marido. Preenchemos uma folha com características, cor do cabelo, da pele, etc. Entretanto encontraram uma dadora compatível mas tinha uma mutação genética e nós não aceitamos. Quando nos ligaram a segunda vez já foi para dizer que a dadora estava a fazer a estimulação e que não tinha qualquer alteração genética. Conseguimos 4 embriões. Estava tudo ok para a transferência e lá fui eu e correu mal. Agora pediram análises para perceber se existe algum “impedimento oculto” , o que me deixou aborrecida porque já podia ter feito. Acho que está tudo bem, mas percebi agora (neste grupo ) que há mais exames para fazer que nunca fiz como o KIR e ERA.
Quanto às características do bebé sugiro que leias um pouco sobre epigenetica.
Na minha opinião não há uma decisão perfeita, nem uma escolha perfeita, escolhe a que te sentires melhor. Vamos sempre questionar se fizemos o certo. Infelizmente se eu soubesse o que sei hoje tinha feito muita coisa diferente e muito antes de tentar engravidar.. aliás não tinha esperado e esperado, pondo os outros a minha frente, como fiz … até já não ir a tempo… e agora estou aqui.. e os outros dizem ah coitada .. mas estamos aqui e gostamos muito de ti! Pois mas a minha vida está um caco ou eu estou um caco e agora é um problema para eu resolver e mais ninguém. Desculpa o desabafo mas para te dizer que não te esgotes a encontrar a solução perfeita, porque se não corre bem vem sempre um sentimento de culpa e as dúvidas. Posso te dizer que agora talvez exigisse fazer todos os exames antes (agora que sei que existem) para que a procura de dadora já tivesse eventuais dificuldades em conta. Isso faria diferente. Também tenho pena de não ter conseguido avançar mais cedo para a ovodoacao.
Joana 79.
Muito obrigada pelo texto. Comigo foi igual, fui adiando o projeto da maternidade porque sempre tive que ajudar toda a gente à minha volta. N problemas dos outros para resolver, doenças graves dos pais para lidar, enfim.... a conclusão a que chego é que fui eu que fiquei com o problema nas mãos e hoje dizem "devias ter tentado mais cedo!". O que me apetece dizer é "pois, olha obrigada!". Mas é o que é. O passado não podemos mudar. Só podemos lutar na expectativa que não seja ainda tarde de mais.
Com os vossos testemunhos, sobretudo o teu Joana79, estou mais aberta à solução da ovodoação. Mas é precisamente isso que penso... Façam tudo o que for necessário para abreviar caminho por favor e para evitar sofrimento. Mas ao mesmo tempo é difícil confrontar os médicos com tanto "conhecimento" pois podem não gostar. Mas se nos mostrarmos ignorantes tenho a sensação que nos exploram um pouco porque esta é uma área em que claramente fazem muito dinheiro e para eles cada tentativa nova é um ganho!
Por isso vou para a consulta com uma lista de perguntas sim e vou dizer isso mesmo.... façam todos os exames que puderem ser feitos já para abreviar caminho.
Muito obrigada Joana 79 e força no caminho.
Em que fase estás agora? Tendo o terceiro negativo ainda tens embriões da dadora congelados?
Olá
Vou dar o meu testemunho, que não sendo especialista no assunto nem sequer conheço bem os termos, eu sou muito curiosa e gosto de perceber dos temas.
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Eu já tinha um filho, e por isso, em principio, o meu corpo conseguia engravidar em problemas. A minha primeira gravidez foi fácil, por isso, em princípio, os meus óvulos era compatíveis com o esperma do meu marido.
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Quando comecei a tentar novamente, não consegui. Fui ao ginecologista e ele detectou um quisto (endometriose). Entretanto meteu-se a pandemia e passado um ano fui operada. O quisto estava a fazer pressão num dos ovários e supostamente, poderia ser por este motivo que não conseguia engravidar. Já tinha uns 41 anos.
Passados 6 meses e sem nada acontecer (tentava todos os meses), fui encaminhada para a Ginemed. O médico disse que, pela análise preliminar visual dele, a minha probabilidade de engravidar seria de 7%. Mas que não era impossível, por isso, para continuar a tentar. O meu AMH era de 1,21.
Fiquei de rastos e fiquei um ano a fazer o luto da ideia de um novo filho. Mas todos os meses continuava a tentar em casa.
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Passado um ano, ja com 42, decidi tentar. Fizemos 2 FIV's. Na primeira consegui 2 embriões e na segunda somente 1 embrião. Um dos ovários tem davam óvulos mas o outro não. Possivelmente, com a operação e retirado do quisto, acabou por comprometer. Assim, na realidade, vi reduzida a metade o possível numero de óvulos a ter. Consegui cerca de 6/8 óvulos, fecundavam cerca de 4/5 mas depois somente 2/1 embriões resultavam. E eram considerados bons embriões.
O médico disse que mesmo sempre bons, não se sabia se estariam "cheios". Que a única forma de ter a certeza era fazer uma biopsia mas que esse processo poderia afectar o embrião e ficar sem nada. Em cada transferencia eu perguntava a probabilidade de sucesso e ele dizia que era cerca de 15/25%.
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Há uma coisa que é muito importante saber: a probabilidade de fecundação de um óvulo é muito diferente da probabilidade de implantação em qualquer altura da vida. É muito provável que todas nós, em tantas tentativas, já tenhamos ficado gravidas uma dezena de vezes, ou seja, o ovulo realmente foi fecundado, mas não conseguiu se implantar, e nem quer tivemos tempo para ter um positivo. A taxa de sucesso de uma gravidez, numa situação normal, numa idade "normal" é cerca de 15/20% (li algures, não sei se está correcto). Quando estamos a falar acima dos 36 anos, caiu para 10%. Ou seja, é bastante baixo.
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Com a FIV ou OD, as taxas não sobem para 100% nem sequer 90%. O que acontece é que uma FIV com óvulos aos 40 anos, além dessa % de sucesso natural ser baixa, a probabilidade ainda é mais baixa devido à qualidade do óvulo. E com a OD, a probabilidade aumenta pois vai para a faixa dos óvulos "novos".
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O que o médico me explicou é que, com a FIV, como o embrião é colocado directamente no útero, aumenta ligeiramente a hipótese de ele estar no sitio certo e consequentemente, se agarrar. E em média, é uma taxa de sucesso de cerca de 20/35%. Com a OD, essa taxa sobe para 50%.
Ou seja, é uma taxa melhor mas não é infalível. Há depois a mal fadada questão de sorte.
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Eu ainda quis tentar uma terceira vez mas o médico disse que não havia nada diferente que ele poderia fazer que fosse ter um resultado muito diferente. Que teremos tentado 2 vezes tinha sido importante mas que agora não via mais vantagem. Eu podia ter tentado mais uma, ou duas ou três vezes. Afinal era o meu corpo, o meu dinheiro. Mas seria mais desgaste fisico, hormonas, mais picadelas, mais ansiedade... então segui a sugestão e avançamos para OD.
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Nesse dia ele preencheu o questionário com o meu tipo de cabelo, cor de olhos, altura, cor de pele e tipo de sangue. Eu enviei uma foto minha para compararem as minhas feições à da potencial doadora e o meu marido fez o teste genético.
Quando tiveram uma doadora, somente me disseram quais as características gerais e se estava tudo bem com o teste genético. Não me deram mais nenhum detalhe sobre a saúde dela.
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Quando ela fez a punção, o meu marido foi fazer a recolha e lá juntaram os óvulos aos espermatozoides. Resultou num só embrião.
Eu não tinha decidido nenhum pacote, deixei isso tudo à consideração do médico. Mas inicialmente, ele tinha dito que, no meu caso, como eu ja tinha tido uma gravidez, que provavelmente somente 2 embriões bastariam.
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No dia da transferência, o médico confessou que ficou desiludido por só ter resultado em 1 embrião mas, nas palavras dele " vamos tentar e depois logo vemos o resultado".
Confesso que fiquei aliviada por não ter de passar por toda a fase da estimulação e punção. Para o meu corpo, este processo da OD foi muito melhor, muito mais fácil.
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Depois lá fui eu à minha vida. Tentei não pensar e fui viajar, fartei-me de andar e até de montanha russa andei. Nas outras tentativas, tentei ser positiva, visualizar que o embrião tinha se agarrado, fiz repouso, fiz essas tretas todas. Desta vez, tentei nao pensar em nada e simplesmente viver.
No dia o beta, eu nem queria ir fazer. Não tinha qualquer sintoma, não fiz nenhum teste em casa. Mas como tinha de dar resposta à clinica, lá fui fazer. Completamente sem esperança e um pouco triste porque em poucas horas, muito provavelmente ia receber mais um noticia decepcionante. Quando recebi o resultado por email, nem sequer abri logo. Estava já abatida com 2 negativos, confesso que estava mesmo sem esperança nenhuma e estava com tanto medo de ter de passar de novo pelo murro no estômago de mais um negativo. Afinal de contas, tinha sido só 1 embrião.
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Mas quis o destino que esse único embrião fizesse parte da probabilidade dos 50% de sucesso e hoje é um rapazote todo lampeiro.
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Em relação às características físicas dele, ainda é cedo para saber a quem sai. Provavelmente nunca terá os meus olhos, nem o meu nariz. Mas para ser sincera, o meu primeiro filho também não tem, é cara chapada do meu marido e da parte dele e não é por isso que gosto menos dele e eu nunca sequer parei para pensar: ahh mas o meu filho não tem as minhas características!
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O meu bébé é super menino da mamã, só me quer a mim. Muito mais que o meu primeiro. O primeiro é só pai e este é mamã para tudo! A única coisa que penso é se daqui a muitos anos, se ele tiver alguma doença e os médicos pedirem o historical de familia, e ai eu tenho de explicar que não tenho sobre a doadora do óvulo. Mas de resto, nunca penso no óvulo quando estou a dar de mamar, nem quanto troco as fraldas, nem quando estou com ele aninhado a dormir ao meu colo.
Quando eu estava grávida do meu primeiro filho, eu lembro-me de estar no hospital e estar lá uma mulher que tinha acabado de ter um aborto involuntário com 4 semanas e que a enfermeira comentou com ela: "infelizmente, é mesmo muito comum haver abortos tão cedo.
Nós não temos essa noção mas a probabilidade de se ficar grávida é muito baixa. Estou a falar em condições normais, em fase normal reprodutiva.
Por isso é que há mulheres que conseguem ao fim de 1 mês, outras ao fim de 3 meses, e outras ao fim de 1 ano ou 2 anos.
Obviamente que é revoltante quando uma taxa de sucesso tão baixa dá resultado para quem teve um descuido e engravidou sem querer.
Mas é assim que funciona as taxas de probabilidade. Em 100 mulheres, 20 conseguem e outras 80 não.
E não quer dizer que o útero não tenha a espessura cerca, as condições favoráveis. Simplesmente, é a sorte a funcionar.
Eu acho que é por isso que os médicos não mandam logo fazer uma quantidade infindável de exames. Primeiro porque cada exame custa dinheiro e depois porque podemos, logo na primeira tentativa, fazer parte das 20 sortudas.
A verdade é que podemos fazer todos os exames e detectarem algumas anomalias que podem ser resolvidas. Mas também é verdade que podemos fazer todos os exames possíveis e imaginários e estar tudo bem e isso não muda nada o resultado, simplesmente aumenta a nossa desilusão e ansiedade.
Acho muito importante termos um médico que explique isto, que explique todos os aspectos que são importante no sucesso de uma gravidez. Que esclareça correctamente quais são as reais taxas de sucesso porque isto ajuda imenso (pelo menos a mim ajuda) perceber até que ponto não é o meu corpo que está a "falhar" e sim uma questão de sorte. E que, se calhar à segunda ou terceira tentativa, finalmente faremos parte do grupo das 80 mulheres que conseguiu.
Adélia, tem toda a razão. Acredito que muitas mulheres, como eu, acreditam que o aborto é uma situação excecional e que o normal é as mulheres engravidarem e correr tudo bem. Aqui perto de mim, na família, ouço quem diga "ah a x já mandou vir o segundo filho". Eu penso "que disparate de conversa". E, que raio, ao fim de 6 meses chega a novidade que a x está novamente grávida. E eu ando nesta luta há 2 anos e nunca acontece comigo. Mas realmente é como diz Adélia... o que pensamos ser o normal nem sempre é e o que pensamos ser a exceção se calhar é a regra.
Sim, é verdade. Há mulheres que parece que o útero tem super cola 3 e outras que parece que o útero é um escorrega, tudo desliza e nada agarra. E se calhar, se ambas fizerem o mesmo exame, o resultado é semelhante.
A minha primeira gravidez, consegui em 3 meses. Uma prima conseguiu somente ao fim de 2 anos. Tenho outra prima que assim que decide ter filhos, em 2 meses já está grávida.
Deve haver características diferentes mas também deve ser uma questão de sorte, sei lá.
Eu só quis dizer que apesar de o embrião ser bom, de o médico estar confiante, de o endométrio ter a espessura boa, de os exames estarem todos bons, há sempre uma hipótese de não resultar. Porque? Se calhar nem sequer os médicos sabem.
E se calhar, só à segunda ou terceira transferência é que dá positivo.
O que sei é que este é um processo tão desgastante. Se uma pessoa tivesse uma bola de cristal e pudesse ver o futuro e saber se daqui a 6 meses já teríamos o nosso positivo, saberíamos que todo o esforço teria valido a pena.
O problema é que bolas de cristal não existem e a única coisa que nos resta é levantar a cabeça e lutar.