Estou grávida e desempregada com uma menina de 3anos. Ela está na creche. Mas como não estou a receber nenhum tipo de subsídio penso em tirá-la de lá e ficar com ela em casa. Pensa que vai ser bom para ela?

Boa tarde.
A questão de retirar a menina depende de muitos factores. Claro que seria bom ficar com os miminhos da mamã neste período mas é importante lembrar que a a sua filhota está já integrada num sistema de ensino, com a estimulação necessária ao seu desenvolvimento, não só psicomotor mas também emocional, com a sua rede de amiguinhos e cuidadores. Pode também ser depois mais complicado em voltar a colocá-la na creche uma vez que depois quererá de certeza ficar em casa com a mãe e o mano ou mana, o que será também mais cansativo para si. Em vez de retirá-la, já a inscreveu na rede pública de ensino pré-escolar? Pode tentar arranjar uma vaga que seja menos dispendiosa. No entanto, fale com a educadora e veja o que ela acha, de acordo com as particularidades da sua menina. Se optar por tê-la em casa consigo, veja que tipo de actividades são realizadas na idade dela para que continue a estimular o seu desenvolvimento (e também para a manter ocupada!). Seja qual for a sua decisão, não se esqueça que você é quem melhor conhece a sua filha, e as suas necessidades, e por isso há-de saber sempre o que é melhor para ela. Boa sorte
Mais perguntas
Boa noite.
Tenho 17 anos e estou grávida de 6 meses, descobri a minha gravidez às 20 semanas por causa de uma infecção no rim (já tinha feito 2 testes que deram negativos e descobri na eco do rim). Eu sempre fui bastante magra, tenho 1.69 de altura e pesava 53 kilos enquanto que o ideal era 62 e quando descobri a gravidez e comecei a alimentar-me bem para o bebé ter um bom desenvolvimento na última eco ele tinha 469 gramas, agora peso 64 kilos e a minha mãe a minha sogra e o meu namorado estão sempre a dizer que estou a ficar gorda que não posso comer tanto etc. Já tive problemas com a alimentação por isso era tão magra e tenho medo que aqueles comentários me façam voltar a deixar de comer. Como resolvo esta situação?
Bom dia
Tenho 44 anos e meteu-se-me na cabeça voltar a ser mãe...
O meu marido diz que não estou bem da cabeça, que vamos parecer os avós da criança em vez dos pais, além de que tem muito medo que me aconteça alguma coisa ou que a criança nasça com algum problema, devido à nossa idade...se fosse o primeiro filho ele arriscava, mas agora já é pai e tem muito medo de arriscar. Eu até lhe dou razão e se isto fosse uma coisa racional estava resolvida a questão...
Mas a verdade é que não consigo pensar noutra coisa...nem me consigo concentrar em mais nada a não ser dar um mano(a) à minha filhota, que também já nasceu tarde (tinha eu 39 anos).
Estarei a ficar maluquinha?
Parecer a avó não me preocupa, pois toda a gente fica de queixo caído quando digo a minha idade...talvez por isso eu oiça tantas vezes: -"Não pensa em dar um maninho à menina? era bom para ela."
Normalmente sou bastante racional e ponderada...esta é a primeira vez que a minha cabeça está completamente em desacordo com aquilo que eu sinto...até tenho crises de choro!
Será este um problema psicológico comum em mulheres da minha idade ou é mesmo desequilíbrio da minha parte?
Desculpe lá o desabafo...mas nunca antes tinha consultado um psicólogo "on-line" ou "sem-line".
Obrigado por me "ouvir" e se me puder ajudar agradeço imenso.
Até breve
Maria
Boa noite sou nova aqui, mas desde já dou os parabéns pelo vosso site. Confesso que nunca me passou pela cabeça interagir no site, mas a vida proporcionou-me isso.
Tenho uma menina de três anos que é o meu tesouro. O pai dela não quer saber dela e ela só pode contar comigo, com a madrinha e com o padrasto dela (com a mana mais nova ainda não pode contar muito).
A madrinha dela ajuda-me em tudo e mais alguma coisa, foi ela quem me apoiou durante toda a gravidez e me deu um tecto onde morar...só que a relação dela comigo é demasiado controladora...Ela é que manda na minha vida, dá palpites, toma decisões e quando não está contente deita-me abaixo, trata-me como se eu fosse um objecto.
A menina ela trata como se fosse filha dela e dá-lhe tudo e a menina costuma ir passar dias a casa dela quando me pede, mas a minha filha está a perder o respeito por mim e pelo padrasto. Ela está a comprar o amor da criança com doces e passeios fazendo com que a menina nem queira vir para casa ter connosco. Estou a chegar ao meu limite. Estou a perder a minha filha. O que faço? Ajudem-me pf.
Boa noite!
Tenho uma menina de 6 anos que esta a ser acompanhada em pedopsiquiatria.
Tem crises de ansiedade e alguns momento chegam ao ataque de pânico..é complicado viver com isto...A medica nesta ultima consulta receitou sertalina (zoloft), estou com uma dúvida, a bula diz que tenho de diluir....pode por favor dar uma ajuda?
Tenho consulta na próxima 6 feira, mas ate lá não queria fazer "asneira".
Obrigada
Tenho 18 anos e no dia 1 de Novembro vou ter o meu filho. O pai da criança ainda não sabe porque ele anda metido em maus caminhos. Acha que devo dizer-lhe?
Bom dia. Antes de mais quero felicitar-vos pelo site, mais que 5*! É tão bom termos alguma dúvida, medo, ou alegria e podermos vir aqui partilhar tudo e trocar ideias.
Passando à minha questão, o que se passa é que desde do Verão do ano passado, devido a um assunto familiar, comecei a ter ataques de pânico. Sempre fui uma pessoa muito ansiosa, mas após o que se sucedeu (em que pensei que iria perder um familiar) comecei a ter bastantes enjoos, vómitos, diarreia, enfim, sentia-me mesmo bastante mal. Fui a um monte de médicos, estive uma data de tempo de baixa, e nada. Até que um me disse que era tudo sistema nervoso - ataques de pânico - e apenas me receitou antidepressivos e ansioliticos. Como nunca os quis tomar procurei um psicólogo e comecei a fazer terapia uma vez por semana, isso durou até final de 2014, mas também pouco ou nada ajudou, ajudou sim a ficar um pouco mal a nível financeiro. Após ver que já não estava a aguentar mais esta situação ele perguntou-me se estaria disposta a ir a um psiquiatra de forma a poder obter alguma medicação que me ajudasse a superar isto, aceitei mas após saber o preço de uma consulta de psiquiatria optei por ir ao meu médico de família, levei a análise psicológica e o meu médico, que diga-se foi o melhor médico que encontrei até hoje, e me receitou uma dose muito baixa, acho que mais psicológica não sei, para acalmar os meus sintomas: 2.5ml de fluoxetina ao peq. almoço com 1/4 de Victan, mais 1/4 de victan ao jantar. Ou seja, nem um comprimido chegava a tomar por dia, e a verdade é que os sintomas desapareceram e comecei a conseguir levar a minha vida super bem novamente. Antes de recorrer ao meu médico já tinha decidido que iria deixar o psicólogo, pois esse encargo financeiro estava a tornar-se insuportável, e não consegui ver melhoras: quando parecia que iríamos chegar a algum lado ele sempre "encontrava" algo para voltarmos para trás... Enfim.... O meu médico receitou-me esse tratamento durante 3 meses, após isso fiz um mês de desmame, que correu muito bem, mas uma semana após parar o desmame comecei com enjoos novamente e um medo enorme de voltar a entrar de baixa e não conseguir fazer o meu trabalho... E lá voltei a ele. Como trabalho bastante de março a novembro, praticamente sem folgas e bastantes horas ao dia, ele me disse que não seria a altura indicada para deixar a medicação, e que voltaríamos a tentar novamente em outubro. O que se passou entretanto é que engravidei, e neste momento estou grávida de +-5 semanas. Mal soube que estava grávida, há mais ou menos 2 semanas, deixei logo a medicação, assim, de um dia para o outro e sem desmame. Fui logo falar com o meu médico, inicialmente ele disse que iríamos começar o desmame, mas eu disse-lhe que nesse dia já não tinha tomado a medicação, perguntou-me como me sentia, ao que respondi com a verdade "Óptima!" e ele disse que assim iríamos tentar deixar já a medicação, e depois logo se via (apesar de que se continuasse não seria muito grave pois a placenta tinha uma enorme capacidade de não deixar passar a medicação para o bebé... ?!). Começou tudo bem, mas agora, que vai fazer 2 semanas 2ª feira que estou sem tomar medicação, comecei a estar bastante enjoada... Falei com ele mas ele disse-me que era um enjoo bom: ou seja, da gravidez. Acalmei, mas ontem à noite parece que o pânico e ansiedade iam-se instalar. Só me apetecia vomitar, mas não o fiz, e o estômago doía-me bastante (algo muito habitual no inicio e no decorrer dos meus ataques de pânico anteriores). Tentei acalmar e dormi. Mas hoje acordei e não me sinto nada bem: estou super enjoada, só me apetece vomitar, e às vezes sinto um friozinho, ora um calor, e só me apetece chorar com medo que tudo volte novamente e que tenha que tomar medicação e que esta faça mal ao meu bebé. Depois deste testamento, que peço desculpa, queria a vossa opinião, se isto será meramente psicológico, da gravidez, ou a ansiedade e o pânico a instalarem-se novamente? Não deveria ter deixado assim a medicação, seria mais benéfico a tomar ou faria mal ao meu bebé? Ou a dose era tão pouca que não iria fazer estes sintomas que tenho?! Tenho consulta com o meu GO 4ª feira mas entretanto não sei o que fazer... Tenho medo que a ansiedade se instale mesmo e que faça mal ao meu bebé.... Desde já agradeço imenso a atenção, e mais uma vez peço desculpa por este testamento... Obrigada!